terça-feira, 6 de outubro de 2009




































Elas num tempo irrompido.


Respiro.
Triângulo branco.
Cadeiras.
Envelopes.
Corpo.
Movimento interno, do ar, dos corpos. Instante.
Para um pouco e vive o instante. Esquece o passado. Agora é um instante. Agora é outro. Não se preocupe com o próximo. Respira esse. Sentiu?

O espetáculo surgiu de uma forma simples, sem um movimento explícito que afirmasse uma vontade coletiva de se trabalhar a partir de algo (indescoberto). Mas acontece que agora existe num profundo ainda a ser tocado mais minuciosamente por nós que buscamos a presença a cada instante e perceber o que existe ali em cada relação gerada através de interferências que entram em saem pela pele, carne, ossos, pelo suor, pelo cheiro, pelos olhos, pela boca.
O que vivemos até agora nesse processo, já existe como estrutura e se constitui como o todo; todo? Mas o que se estabelecerá a partir de então no contato direto com quem estiver conosco amanhã e depois, não sabemos. Ainda vai acontecer. Ainda é indescoberto. E queremos descobrir, ou não.


Nenhum comentário: