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domingo, 26 de agosto de 2012

Cinco Anos de CTM


Em setembro de 2012 o Coletivo Teatro da Margem completa um novo ciclo, de “mão aberta” com todos os cinco dedos, cinco atividades para comemorar seu aniversário de cinco anos.
Nesses cinco anos foram montados cinco espetáculos [Canoeiros + Saga + Elas + Objetos + Memorial] e criadas cinco performances [Corpos + Cadeiras + Lavação + Canibália + Território], que nos levaram a diversos festivais de teatro pelo Brasil, fazendo o CTM circular pelos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Para comemorar esse percurso inscrito na genealogia do grupo convidamos todos nossos amigos, parceiros, velhos conhecidos e novos desconhecidos a soprar com a gente essas cinco velinhas.


CONFIRA A PROGRAMAÇÃO


Inscreva-se: http://migre.me/arL2e

A história do CTM começa lá em 2007 quando um grupo de pessoas ávidas pela criação resolve imergir nas águas do Rio Araçuaí em busca de sensações e imagens que as alimentassem para um novo processo de montagem. Dessa conjunção de pessoas e experiências acerca do Rio no Vale do Jequitinhonha, nasce o primeiro espetáculo do Grupo, o “Canoeiros da Alma”. Espetáculo que coloca em prática a pesquisa do grupo acerca dos Viewpoints como elemento no processo de criação do espetáculo.

Os Vps tratam-se de conceitos elaborados originalmente por Mary Overlie durante a década de 70 e propõe uma estrutura para a improvisação da dança com base no tempo e no espaço dividida em seis elementos – Espaço, Forma, Tempo, Emoção, Movimento e História.
Subseqüentemente, seu trabalho influenciou diversas gerações de artistas do teatro. Em 1987, as diretoras Tina Landau e Anne Bogart (SITI Company) encontraram-se e trabalharam extensivamente, experimentando os Viewpoints teatralmente e reinterpretaram gradualmente os seis Viewpoints de Mary Overlie a nove Viewpoints Físicos (Relacionamento Espacial, Resposta Cinestésica, Forma, Gesto, Repetição, Arquitetura, Tempo, Duração E Topografia) e cinco Viewpoints Vocais (altura, volume, timbre, aceleração/desaceleração e pausa).

Ano mais tarde, em 2010, o CTM volta a olhar para o chão onde pisa e desejosos por uma nova investigação artística resolvem imergir novamente nesse solo, mas buscando uma Minas Gerais mais próxima e mais vertical. Fixa sua bandeia e monta sua barraca naquele terreno que antes denominava-se Sertão da Farinha Podre e com base em documentos históricos e registros da história local edificam seu novo trabalho “A Saga no Sertão da Farinha Podre”. Nesse momento desvelam como o processo de criação a partir dos Viewpoints possibilita uma prática de criação para a rua, e incorporam o ambiente urbano ao fazer desses corpos.
A proposta dessa oficina é dividir com os participantes uma prática de improvisação e composição pautada em nossas experiências com os Vps desde um primeiro momento voltado para o entendimento dos conceitos, passando pela apreensão e pessoal e coletiva, e culminando na exploração desses na rua.

Para se inscrever acesse o formulário: http://migre.me/arL2e


QUANDO: 07 a 09 de Setembro (Sexta a Domingo [Feriado]), das 15h às 19h
ONDE: Estúdio Uai Q Dança - Rua Felisberto Carrejo, 386, Bairro Fundinho





Esse ano, dando continuidade e corpo ao desejo do grupo em levar nosso trabalho para a periferia [Margem] da cidade de Uberlândia faremos apresentação do espetáculo de rua “A Saga no Sertão da Farinha Podre” no Bairro Marta Helena. Esta será nossa segunda experiência de apresentação em bairro periférico da cidade, ainda nesse ano tivemos a oportunidade de realizar apresentação no bairro São Jorge pelo projeto Boca de Cena.
Percebemos que nesses locais o contato com o publico é muito mais estreito, por esse motivo também o deve ser sua divulgação, portanto pedimos a todos que possuam amigos e/ou familiares no bairro Marta Helena que nos ajudem a divulgar e compartilhar essa informação para que ela se espalhe e seja de conhecimento do maior número possível de moradores do bairro. Contamos com sua colaboração.
QUANDO: 16 de Setembro (Domingo) às 17h
ONDE: Praça Lopes Trovão, Bairro Marta Helena

E MAIS SAGA

Uma segunda apresentação do espetáculo “A Saga no Sertão da Farinha Podre” acontecerá no projeto Arte da Praça, evento já bastante conhecido pelo público da cidade, e abrirá a programação de dois dias precedendo grandes shows de artistas convidados.
ONDE: Praça Sergio Pacheco
QUANDO: 22 de Setembro (Sábado) às 16h





Memorial de Silêncios e Margaridas, unipersonal de Narciso Telles, segue esta linha de trabalho e aciona como material de composição os escritos de Eduardo Galeano e narrativas de torturados e torturadores dos anos de chumbo no Brasil. O espetáculo reconstrói a memória social deste período histórico, evocando vozes e silêncios.

ONDE: Palco de Arte do Uai Q Dança – Rua Felisberto Carrejo, 386, Bairro Fundinho
QUANDO: Dia 22 de Setembro (Sábado) às 20h





O CTM pretende todos os anos comemorar seu aniversário compartilhando de seu trabalho e estabelecendo proximidade com grupos e artistas amigos, para tanto convidamos grupos da cidade para participarem da Oficina de Viewpoints, para um contato de prática mais estreito e também entramos em contato com grupos de fora e da cidade que pudessem se interessar em compor com nossa programação.
O Grupo Galhofas se interessou e nos presenteará com sua performance “Carga e descarga”. O grupo possui sede em Uberlândia-MG e em Descalvado-SP, realizou montagens em gêneros diversos – teatro infantil, teatro do absurdo, contação de história, musical e teatro clownesco. Atualmente, o núcleo de Uberlândia (MG) do grupo, realiza a circulação da montagem “O Defunto” para o público adulto.
“Carga e Descarga” traz o ser humano como produto do meio. O homem é despejado na sociedade, descarregado na convivência humana, a qual se torna desgastada e mecânica. Performers: Aline Jorge, Bárbara Lamounier, Felipe Braccialli, Felipe Casati, Gabriel Pazotto, Mariana Montezel e Talita Valarelli.

ONDE E QUANDO: Dia 21 de Setembro, a partir das 16h, saindo da Praça Tubal Vilela





APOIO MAIS QUE ESPECIAL

sábado, 22 de outubro de 2011

Trailer do espetáculo "Objetos Sólidos"











Espasmos. Recolhermo-nos em nós mesmos numa tentativa de ir ao encontro do ser.
"Por vezes é estando fora de si que o ser experimenta consistências" (Bachelard).
Objetos Sólidos traduz a investigação do corpo movimento e suas reverberações espásmáticas ou não, nos possíveis ambientes em que possa acontecer.



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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

4 ANOS - CTM

Nesse mês de Setembro o Coletivo Teatro da Margem comemora seus 4 anos de vida e arte. Setembro nos rememora nossa primeira viagem ao Vale do Jequitinhonha, aquele que foi um importante passo para a formação do grupo, de onde surgiu o nome com o qual somos conhecidos, de onde nasceu o nosso primeiro espetáculo, o Canoeiros da Alma e daí pela frente mais algum chão percorrido até aqui.
Comemorar hoje, com esse número 4 que é base, que é força e solidez, que na numerologia carrega uma vibração de muito trabalho, de busca pelo que se deseja realizar, nos dará mais força para continuar a percorrer nosso caminho, engatinhando rumo ao desafio de nos mantermos sempre juntos e cada vez mais persistentes na nossa arte e em nossos ideais. Por isso desejamos que todos nossos amigos estejam junto com a gente nessa semana de celebração.



Segue abaixo a programação completa:



13/09

Exibição de Vídeo do Espetáculo Canoeiros da Alma (primeiro espetáculo do CTM) - 17h na Sala de Interpretação - Bloco 3m - UFU Santa Mônicas



14/09

Conversa sobre Teatro de Grupo com o CTM coordenação de Narciso Telles - 18h na Sala de Encenação - Bloco 3M - UFU



15/09

Vídeo do Espetáculo Elas num Tempo Irrompido - 18h na Sala de Interpretação



16/09
Espetáculo Objetos Sólidos - 18h na Tenda da DICULT - Bloco 3E (Projeto INterludios Cênicos Musicais)


FESTINHA DE 04 ANOS



Visualizar Rota para Rua Cleone Cairo Gomes 965 em um mapa maior


às 22h na Rua Cleone Cairo Gomes 965 (no ponto mais alto da Av Belarmino Cotta Pacheco)
Entrada: R$ 10,00 - com desconto para quem confirmar presença antecipadamente no Facebook
Com     D.Giaco - dando play pra começar
            Anti-DJ Lu de Laurentiz - bem ‘risco no disco’
            Djs Dionys Hills & Marinex - pop / funk / indie / rock / tudo de legal
            Dj André Luz - pop------------trash------glamour
            Tocador de Disco Getúlio Gois - brasileiro e cheio de Bananeira
+ Bar D.A. Oiticica + Barraquinhas de Comida + Outras Surpresinhas
Parceria: D.A. Oiticica + GOMA Cultura em Movimento


17/09
Espetáculo Memorial de Silêncios e Margaridas - 18h na Sala de Encenação - Bloco 3M - UFU


18/09
Espetáculo A Saga no Sertão da Farinha Podre - 17h na Praça Clarimundo Carneiro (Projeto PólisPhonica)








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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Memorial de Silêncio e Margaridas


Memorial de Silêncios e Margaridas, unipersonal de Narciso Telles, aciona como material de composição os escritos de Eduardo Galeano e narrativas de torturados e torturadores dos anos de chumbo no Brasil. O espetáculo reconstrói a memória social deste período histórico, evocando vozes e silêncios. (Narciso Telles)

Em um passado ainda recente, foram instaurados regimes ditatoriais de governo, em diversos países latinoamericanos, onde as vozes dissidentes eram caladas com muita dor, crueldade e sofrimento. A dramaturgia de Memorial de Silêncios e Margaridas é uma busca dos sentimentos humanos em meio a histórias de pessoas impedidas das coisas mais simples de seus cotidianos e, de outras tão importantes como amar e sonhar. Partimos de narrativas e silêncios das pessoas, das suas músicas, das leituras de Eduardo Galeano, de Frei Beto, de visitas ao Memorial da Resistência, no antigo prédio do DEOPS, e muitas outras investigações, na tentativa de desvelar algumas marcas dos sobreviventes, dos mutilados e queimados, mas também daqueles que estavam do outro lado, daqueles que tiveram prazer em produzir rostos sem traços, em arrancar jovens de suas casas para jogá-los depois em terrenos baldios, em sepulturas clandestinas ou até no mar. Procuramos apenas falar um pouco desses seres humanos, não no sentido da rememoração de suas dores, mas para que não esqueçamos nunca que algo aconteceu e de como poderia ter sido diferente!  (Luiz Leite)

Narciso me convidou para participar de um solo a três, para compartilhar as memórias desse processo e ser seu olhar distanciado, de fora, na medida do possível.  O processo de criação privilegiou diversas memórias: individuais e coletivas sobre um momento histórico recente que se prefere silenciar.  Pensou-se a cena como um memorial daquilo que não queremos que seja esquecido. Não porque queremos ficar presos ao passado, mas porque somente podemos esquecer aquilo que é lembrado e transformado, porque não queremos que esses atos se repitam. Meu foco foi privilegiar as associações que Narciso fazia com essas memórias que não foram vivenciadas por ele, mas que povoam nosso imaginário. Não quisemos representar a dor e o horror dessas experiências, mas criar um memorial para reflexão. (Mara Leal)

Duração:  40 min.

Ficha Técnica
Direção: Mara Leal
Atuação: Narciso Telles
Dramaturgia: Luiz Carlos Leite & Narciso Telles
Orientação vocal: Dirce Helena de Carvalho
Iluminação: Camila Barbosa Tiago
Figurinos: Mara Leal & Cátia Vianna
Sonoplastia: Cesar Lignelli & Narciso Telles
Cenografia: Emiliano Freitas
Adereços: Lucas Dilan
Operação de Luz e som: Coletivo Teatro da Margem
Costureira: Mao Minillo
Produção: Coletivo Teatro da Margem

Agradecimentos: Tiago Pimentel, Leon de Vasconcellos Telles da Silva, Vilma Campos Leite, Fernando Aleixo, Elisa Vilela, Alex Dorjó, Regina Aparecida Moraes, Coletivo Teatro da Margem, Laboratório de Interpretação/Encenação (LIE), Curso de Teatro/UFU, Tribo de Atuadores Oi Nóis Aqui Traveiz,Trupe de Truões, Associação de Teatro de Uberlândia (ATU), Instituto de Artes, Programa de Pós-Graduação em Artes, Universidade Federal de Uberlândia e a todos os novos e velhos parceiros que nos ajudaram neste processo.  

domingo, 14 de agosto de 2011

As Bordadeiras de Santiago




" Algumas tecelãs ao bordarem seus problemas descobrem que eles são feios.Nesse momento passam juntas a desvelar histórias e memórias da condição das mulheres latino-americanas .”
Espetáculo tecido a partir de contos e Eduardo Galeano


Em um tempo não muito distante, em um lugar chamado América Latina, alguns generais se acharam no direito de decidir quem deveria viver ou morrer! A ausência de um filho, irmão, amiga, professora, colega de sala ou qualquer outra pessoa amada, indicava a possibilidade de uma vida interrompida, de um futuro que não se realizaria, ou no mínimo seria diferente, carregando marcas de dor e sofrimento. Mas, também reclamar a quem se amava era proibido. Era uma vez...  Mães, esposas, filhas e irmãs  se  reuniam para falar de seu silêncio, de suas dores e, enganaram os tais generais, pois apesar de proibidas, bordavam  em simples sacos de estopas com linhas, papéis e flores essas dores e, revelaram ao mundo o que os portadores de medalhas banhadas em sangue não puderam entender.
A proposta do espetáculo As bordadeiras de Santiago é a de reunir três mulheres a bordarem suas histórias. A dor verdadeira, somente a essas bravas mulheres pertence de verdade!


Este projeto foi contemplado pelo Programa de bolsas de Iniciação Artística (DICULT/PROEX/UFU​) e está vinculado ao projeto de pesquisa: "Aprender a aprender: Os Viewpoints como procedimento de criação e jogo”.

Realização: Núcleo 2- Coletivo Teatro da Margem
Direção: Narciso Telles
Assistente de direção : Marcella Prado
Dramaturgia: Luis Leite

Elenco: Aline Jorge
Eluhara Resende
Thábatta Nayara

sábado, 13 de agosto de 2011

fragmentos de As bordadeiras de santiago...



...se falar disso era também crime e proibição, a dor pela espera da chegada de quem era muito aguardado não podia ser roubado, mesmo ao imaginar as dores e sofrimentos
incrustada na alma. Neste lugar, a fome é a companheira do meu povo. Sei muito bem o que é isso!
A mesma terra que nos oferece o alimento,enterra nossos mortos...enterrou meu pai..e enterrou também aquele que seria meu marido,a quem eu tanto amava..e tantos outros poetas e cantores.. O tempo da minha vida está se acabando e, com ele a esperança de ter um filho vindo do meu próprio ventre.
xxxxx é o meu nome e fiz votos de pobreza, castidade e obediência,.Mesmo assim sou mãe de muitos filhos...
Nessa saia trago as minhas historias e as histórias dos outros.Mas elas insistem em se misturar...
Eu acho que é porque quase todas elas também têm fome... e tem a guerra e a maldita revolução que já enterrou tanta gente...
Quando era criança e tinha fome, mamãe dizia para sentirmos o cheiro das flores, para cantarmos e ..cantávamos e cheirávamos as flores...ainda sinto fome..ainda sinto o cheiro das flores...
Acho que eu já não tenho mais medo da revolução..somente ódio! Não sei se essa lembrança é minha.
Me chamam de a mãe dos pobres e só queria que a terra me enterrasse lentamente..docemente..só queria que demorasse um pouco mais,que houvesse tempo de eu ver um dia,um só dia nessa vida em que não houvesse dor,que não houvesse fome e que as pessoas não morressem por cantar a vida!
Daí ela poderia me guardar para sempre!

Elhuara, Aline e Tábata:
Com amor a vocês, está ai o fragmento do que o Eduardo Galeano nos disse, do que o Narciso projetou, do que eu acredito e, principalmente do que nossas mulheres latinas viveram e VIVEM ! Sintam o cheiro das flores
Luiz Carlos Leite

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Teaser "Elas Num Tempo Irrompido"

Vídeo-teaser maravilha da peça das 'meninas' do Coletivo Teatro da Margem. Postado aqui, para matar a saudade de quem viu ou aguçar a curiosidade de quem quer ainda ver. Aceitamos convites para apresentações. hahahaha.


Um triângulo. Três cadeiras. Quatro atrizes.

A tentativa é dar 'corpo' à força, desejo e angústia de mulheres, partindo da vida de artistas que marcaram o início do século XX, em junção às atrizes que compõe a peça.

Imersas em seus anseios e vidas alheias de outrora, elas constroem uma cena intimista, sutil e sensível, levando o espectador a presenciar emoções vivenciadas por Elas - criadoras de suas vidas e executoras de suas mortes.

Elas Num Tempo Irrompido

Direção: Camila Tiago

Elenco:
Nádia Yoshi
Priscilla Bello
Marina Ferreira
Marcella Prado

Iluminação:
Camila Grimaldi


Cenário
Concepção e execução:
Lucas Dilan
Samuel Giacomelli


Figurinos
Concepção:
Samuel Giacomelli
Execução:
Marly Magalhães


Vídeo/Edição:
F. Citton


Duração: 45 min.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

O AMARGO SANTO DA PURIFICAÇÃO - Imperdível!!!

O Coletivo Teatro da Margem tem o prazer de apresentar a Uberlândia o grupo Ói Nóis Aqui Traveiz com o espetáculo de Rua O Amargo Santo da purificação, além do workshop de Teatro de Rua e a Palestra Ói Nóis Aqui Traveiz - 32 Anos: O teatro de rua no Brasil

Confira:
ESPETÁCULO
 O AMARGO SANTO DA PUIRIFICAÇÃO
Dia 5 de abril, às 16h na praça Clarimundo Carneiro

O espetáculo de Teatro de Rua "O Amargo Santo da Purificação" conta a história de um herói popular que os setores dominantes tentaram banir da cena nacional durante décadas. Na seqüência de cenas o público assiste momentos importantes desta trajetória: origens na Bahia, juventude, poesia, ditadura do Estado Novo, resistência, prisão, Democracia, Constituinte, clandestinidade, Ditadura Militar, luta armada, morte em emboscada e o resgate histórico, buscando um retrato humano do que foi o Brasil no século XX. É uma história de coragem e ousadia, perseverança e firmeza em todas as convicções. A coerência dos ideais socialistas atravessando uma vida generosa e combatente, de ponta a ponta. Marighella não abdicou ao direito de sonhar com um mundo livre de todas as opressões. Viveu, lutou e morreu por esse sonho. 

WORKSHOP 
TEATRO DE RUA
Dia 6 de abril, das 19 às 22h na Cia. Trupe de Truões (Av. Ana Godoy de Souza n° 381, Bairro Santa Mônica)

O workshop de Teatro de Rua (30 vagas) acontecerá de forma gratuita para atores e demais interessados a partir dos 16 anos. O Ói Nóis Aqui Traveiz acredita que a rua deve ser palco de um teatro que se assuma como constante repensar da sociedade. O cenário do espaço público exige do ator uma pré-disposição para lidar com todo tipo de imprevisto e um gesto ampliado capaz de prender a atenção dos cidadãos que acorrem casualmente. Em um encontro de três horas coordenado pelos profissionais do grupo, a oficina investigará o movimento e a voz para a ampliação do corpo do ator e a ocupação do espaço urbano.

PALESTRA
"Ói Nóis Aqui Traveiz - 32 anos:
O Teatro de Rua no Brasil"
Dia 7 de abril, às 19h na Ufu - Sala Camargo Guarnieri - bloco 3M - Campus Santa Mônica

A palestra "Ói Nóis Aqui Traveiz - 32 anos: O Teatro de Rua no Brasil", ministrada por Paulo Flores e Tânia Farias, abordará o Teatro de Rua como forma de democratizar o espaço cênico e a experiência da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz inserida neste cenário. Vinculado a bases populares ou partindo de experiências mais contemporâneas, o Teatro de Rua é uma das manifestações mais vivas e significativas das artes cênicas no Brasil de hoje.