O Espetáculo "Canoeiros da Alma" do Coletivo Teatro da Margem foi prêmiado no Festival Universitário de Patos de Minas.
Levamos o Prêmio de Melhor Iluminação (Camila Tiago e Nádia Yoshi)
Além das seguintes indicações:
- Melhor Direção (Narciso Telles)
- Melhor Atriz Coadjuvante (Camila Tiago)
- Melhor Atriz (Nádia Yoshi)
- Melhor Ator (Samuel Giacomelli)
- e MELHOR ESPETÁCULO
PARABÉNS COLETIVO PELO PRÊMIO E PELAS INDICAÇÕES, ESTAMOS APENAS NO COMEÇO DE NOSSA TRAJETÓRIA - PELA MARGEM!!!
Uberlândia, Belo Horizonte, Curitiba, Rio de Janeiro, Araçuaí, Uberaba e, por último, Patos de Minas. Ontem, às 15:30 (horário um tanto inconveniente) Canoeiros da Alma se apresentou no III Festival Nacional de Teatro Universitário de Patos de Minas, somando mais um lugar por onde o Coletivo Teatro da Margem circulou.
Problemas logo às seis horas da manhã, horário marcado para a viagem: causas irregulares relativas ao transporte que nos é oferecido pela Universidade Federal de Uberlândia vêm se tornando uma constante. E o fato de nos possibilitarem transporte aos locais de apresentação NÃO É NENHUM FAVOR, afinal “Canoeiros da Alma” é uma produção que se vincula à instituição, sendo uma atividade também de extensão. Enfim, foi-nos oferecido à princípio um MICRO-ONIBUS de uma empresa terceirizada que presta serviço à Universidade (que estava no horário e hora marcados, sem problema algum), também um caminhão e um motorista, patrimônio e funcionário PÚBLICOS da UFU, respectivamente, que não compareceram. Na verdade o caminhão estava pronto para a viagem, na garagem ainda, mas o motorista... Cogitamos a possibilidade de levarmos o cenário do “Canoeiros da Alma” e do espetáculo “As Criadas”, da Confraria Tambor, que também se apresentou no festival, na ELZA, fiat strada do Afonso. Mas graças ao Humberto, motorista da Ptrans tur, a empresa terceirizada, conseguimos um ônibus com bagageiro grande. Embarcamos!!!!
Chegando em Patos mais um problema, aliás que já conhecíamos com antecedência: o espaço que nos foi destinado para a apresentação era um PALCO ITALIANO, indo totalmente contra a proposta de encenação de Canoeiros da Alma. Enfim, mas uma vez, fomos flexíveis, respiramos, e acomodamos o público presente no palco e alguns outros na platéia. Infelizmente, acontecendo dessa forma, a concepção do espetáculo perde em essência de proposta.
Após o espetáculo, tínhamos meia hora para desmontarmos tudo, exatamente tudo e deixar o espaço livre para o próximo grupo a se apresentar, coincidentemente, o grupo era a Confraria Tambor, que estreou seu espetáculo às 22 horas (um horário bem mais conveniente que o nosso). Ao mesmo tempo da desmontagem, aconteceu um "debate" sobre o “Canoeiros da Alma” e não pudemos estar todos presentes, pois tínhamos um grande trabalho a fazer. De que adiantou tal debate?
Imposições demais às vezes cansam. Flexibilidade demais às vezes cansa. Desrespeito demais às vezes cansa!
Só pra deixar registrado, nossa "carga" um tanto quanto marginal: