domingo, 24 de outubro de 2010

POESIA - CTM

Floca fauna floca, diante de ti vejo e olho
Olho branco desprovido de pálpebras, no entre abre entre fecha descubra o entre
Entre seus olhos olhar de ti olha para mim diante de você
Você, que está sentado sob essa luz alucinante, ob a lente cortante que reflete e bufa da superfície vermelha
Vermelha e minha tristeza que de tão triste até desconheço sua cor
Quero escrever para ela e dizer toda sua esfera seu texto sua sabedoria de toda escrita quando te respondo
Respondo a sua pergunta? Desculpa, mas nem pra tudo tenho resposta
Resposta simplesmente pra ela ouvi toda sua renovação sua voz estranha sua voz que me diz e me corresponde.

LUCAS E PRISCILLA, 19/11/2009

Rangendo os calcanhares perfurados por si
Si tornar-se pra si, para si então seria o que exatamente?
Seria o ser se este não estivesse esquecido
Esquecido em pontas agudas metálicas
Metálicas estruturas metálicas por onde passo sobre meu ser completamente despido aos meus próprios olhos
Olhos sem pálpebras, seco, caminhando na terra úmida
Úmida na transparência do novo ambiente que me envolve
Envolve simplesmente envolve o embaralhado contigente contingente, continente incontinente, não sei. Qual é a referência que me é dada?
Pelos olhos eu absorvo o que posso. Também pela pele.
Pele fina, frágil, sensível perfuração do prego hostil hostil... hostil... hostil reflexo... substantivo
Substantivo é o nome das coisas. Começa com letra maiúscula ou minúscula. Depende.
Das coisas prego.

CAMILA, LUCAS E PRISCILLA, 15/03/2010.

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