terça-feira, 2 de novembro de 2010

Poesia - 24/08/2009 - Em rota: Rio de Janeiro

O homem é um anjo montado num porco
Porco, canalha, estrume... da sua gripe suína
Suína é a lama em que vivem os homens com suas futiliades. Futilidades fruticam flores
Flores, Margaridas amarelas, que se despetalavam lento e suavemente entramos para jantar
Jantar a dois a luz de velas
Veias palpitantes que gritam no impulso de nos dizer que somos mais que criaturas mesquinhas e rancorosas. O sangue quente quer brotar da pele.
Pele, carcaça, distinta de tanta e tanto holocausto de me refazer

PRISCILLA, LUCAS, SAMUEL, JHONATAN, NÁDIA, AFONSO E MARCELLA

E dale compostagem! DAle compostagem porque é preciso ir além.
Além, amém, acém é carne
Carne que sangra um líquido amarelado como a margarida que se despetava, despetalava, despedaçada, descontrolava e ria, ria sem parar
Parar, pensar e começar de novo
De novo, de voto, de voro, de nome, de mente, o piscar do olho que enxerga o limear da fresta fresca. Boca fresca
Fresca tua severa musa
Musa justa de ti mi amore amora doce
Doce escuridão. O colorido da sombra envolvente entorpece os sentidos e
E ai? Serei poético agora.
Agora, passa-se por nós.
Nós somos poéticos.

PRISCILLA, LUCAS, SAMUEL, JHONATAN, NÁDIA, AFONSO E MARCELLA

2 comentários:

Giacomelli disse...

Nem consigo identificar quem escreveu o que!!! rsrsrs

Priscilla Bello disse...

Tudo uma coletividade de subjetividade!